O Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho é pioneiro em Caxias do Sul em termos de democratização da arte. A partir de agosto, a Sala de Cinema Ulysses Geremia exibirá, todos os sábados à tarde, filmes especialmente para cegos e surdos.
Por meio de uma parceria com a Programadora Brasil – Central de Acesso ao Cinema Brasileiro, filmes nacionais com recursos de acessibilidade como a audiodescrição (AD) e o closed caption (legenda oculta ou CC) serão rodados.
O primeiro ciclo de exibições é experimental. Se a iniciativa funcionar, pode se tornar um programa permanente.
— A proposta do Ordovás é promover ações culturais que envolvam toda a comunidade. Este tipo de público é especial e a gente sente que pode colaborar de alguma forma. O nosso cinema não pode se furtar de oferecer essa oportunidade — explica a diretora do Centro de Cultura, Maria Inês Périco.
A sala não será fechada apenas para deficientes visuais ou auditivos. O público em geral que quiser participar vai receber vendas para saber como é a sensação de assistir a um filme sem enxergar.
A programação se inicia no próximo sábado, dia 7 de agosto, com o filme Vida de Menina. Em seguida serão exibidos os longas Boleiros, Era uma vez o futebol, O Signo da Cidade e Eu me lembro.
Todas as sessões terão entrada franca.
Além da novidade, a reportagem da revista Almanaque também traz várias histórias bacanas de deficientes e suas relações com a arte. Joci Michele Boff Villoz, 37 anos, é uma das entrevistadas. Deficiente auditiva, ela conta na reportagem como dança guiada pela vibração da música.
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Fonte: O Pioneiro