Somos feitos do que vivemos. Nossas experiências nos constroem, nos formam e nos transformam. Cada filme que assistimos, cada livro que lemos, cada música que ouvimos contam um pouco da nossa própria história. Os diferentes estímulos e as ilimitadas combinações possíveis fazem a diversidade do ser humano.
Para muitas pessoas, no entanto, a liberdade de escolha é um tanto restrita. Estão, por motivos diversos, privadas de uma série de experiências. São limitações sociais, econômicas, educacionais. Limitações físicas. E limitações sensoriais.
Imagine comer sem sentir o gosto. Imagine tocar e não sentir a textura.
Imagine o que acontece com pessoas com deficiência auditiva ou visual em um mundo de som e imagem, de música e cores, de ruídos e luzes. Pessoas surdas que não dão risada da versão da Vanusa para o Hino Nacional. Pessoas cegas que não sabem o que se passa nos filmes mudos do Chaplin e que não reconhecem o assassino no final silencioso de um filme de suspense.
Recursos como a audiodescrição, a legendagem e a interpretação em LIBRAS permitem ampliar essa oferta através da tradução de imagens e sons em palavras.
Palavras. Simples assim.
Uma pessoa nunca estará plenamente incluída na sociedade enquanto não tiver acesso à cultura, à arte, ao lazer e ao entretenimento. A acessibilidade cultural chega em busca da igualdade de condições, da liberdade de escolha e do desenvolvimento pleno do ser humano.
Afinal, nem sempre uma imagem vale mais que mil palavras.
Contatos: 51 3023 2700 – [email protected]
Porto Alegre – Rio Grande do Sul
Fonte: Mil Palavras